Dentro, alguma
inquietação me habita
Talvez presa,
como na jaula uma fera
Eu sonho que
esse desassossego espera
Que será usado
numa melhor escrita.
Mas quando um
dia eu estiver bem na fita
Querendo, por
certo, agradar a galera
Ou produzir
texto como nunca fizera
É isso! Já sei
porque existo! meu ego grita.
Feita a prima
obra, a inquietação se esgota
Pois não mais se
justifica a sua existência
Acalma-se o
ânimo, vai embora o furor.
Daí, sinto que
talvez cumpri minha cota
E, no meu imo,
desapareceu a insistência
De modo que sou
bem sucedido construtor.
Caro amigo e bom poeta Jair, acho que é praxe de quem escreve, almejar sempre a superação dos próprios escritos, e por outro lado, também parecer ao escriba que os próprios trabalhos são inferiores ao que realmente são; exceto, se o cara for um egocêntrico.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.