No jardim, a rosa mais delicada
A qual estimula os meus pensamentos
E redime os neurônios poeirentos
De minha mente um tanto nublada.
Oh! Se ao menos fosse despetalada
Pelas intempéries e pelos ventos
Neutralizaria meus olhares cruentos
Os quais desejam vê-la amargurada.
O fato é que as tais dores desta vida
Nos induzem desprezar a beleza
Mesmo dalguma flor assim querida.
Portanto, peço perdão à natureza
Porque, nesta hora de dor sentida
Desejei à bela rosa essa vileza.
Caro vate, nos contempla com mais um belo soneto encorpado e musical.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa tarde.
Soneto naturalmente belo amigo. Parabéns.
ResponderExcluirQue bonito, e voltou o poeta triste com seus belos sonetos!
ResponderExcluirjá disse que não sei a razão da tristeza dar belos versos... Mais lindo do que se falasse alegremente.
Abraço!