Onde o horizonte de
eventos existe
Contudo, a
distância real encobre
Então há muito
pouca luz que sobre
Quando pensamos,
parece bem triste.
Nem aos telescópios
alguém assiste
Aquela ocorrência,
digamos, nobre
Mesmo que Hubble
sua nitidez dobre
A fenomenal distância
resiste.
Então, apenas
cogitações sombrias
Turvadas por
solares ventanias
Tornam uma
lucubração tão forte.
O cosmos não é
imensa avenida
Antes, é um
nascedouro de vida
No qual vivemos
apenas por sorte.
Quando vejo tudo isso num universo infinito de matéria e energia penso no que somos, não dá para dizer nem um grãozinho de areia, ainda é muito grande para o que somos diante de tudo. Digo com toda a humildade que não somos nada!
ResponderExcluirJair, gostei muito desse soneto, sinto toda a minha insignificância, e gostei também do seu comentário!! rs
Abraço daqui do sul do Brasil para a Austrália!