Nesta mente, sinapses
peregrinas
De minhas volutas
encaracoladas
Massa encefálica
desmemoriada
Dum cérebro como a
subir colinas.
Ah! aquelas lembranças
matutinas
Vindas de recordações
esticadas
Misto de coisas
nenhumas e nadas
Insalubres como áridas
salinas.
E não existe pensamento
ingente
Que ocupe plenitude
desta mente
Numa conspiração,
assim, genial.
Elevada de maneira
admirável
Mostrando este cérebro
saudável
Que eu gostaria de ter,
afinal.
Caro vate, estamos à mercê dos deuses, regentes do cérebro. e eles são caprichosos, pois parece que se divertem com nossas dificuldades relativas ao bom desempenho da massa encefálica. Menos mal, que por ora, esses deuses ainda são concessivos, pois, apesar de algumas pifarolas mentais esporádicas, ainda nos é permitido o controle da máquina, ainda que com um esforço extra.
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