terça-feira, 23 de setembro de 2014

Homo

Pois vivemos nesse mundo estranho
Onde cada um se considera uma ilha
Que nos parece certo pensar tacanho
Sem congraçamento ou mera partilha.

Vale pensar que Homo e seus irmãos
Por qualquer coisinha fazem guerra
Sem cogitar em apertarem suas mãos
Brigam, morrem e toda gente se ferra

Um mundo vasto e sem algum respeito
No qual não se reconhece um sorriso
Em que bons homens ficam sem jeito
E acabam pra sempre perdendo o siso.

Esse homem não sabe praquê foi feito
Por isso um dia desprezou o paraíso.

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