Ser
o último poeta eu gostaria
O
derradeiro espécime da raça
Construir
tão somente poesia
Um
ofertório a todos de graça.
Andaria
por estrada como aedo
Enfrentado
feliz minha solidão
Sem
o trauma ansioso do medo
Sem
ligar para que outros são.
Um
dia de cada vez eu viveria
Aproveitando
tudo no caminho
A
solidão companheira seria
Para
que não andasse sozinho.
Pois
então toda minha energia
Gastaria num viver comezinho.
Gastaria num viver comezinho.
Amigo poeta Jair, eis um poema para lembrar Nietzche.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima semana.