Chega compusoriamente uma hora
Na qual resta apenas a primavera
E o tique-taque nos diz: vá embora
Porquanto aquilo tudo que foi já era.
E apesar do colibri só resta o vento
Continuará ele soprando sussurros
No guardanapo branco um lamento
Que torna o alegre poeta casmurro.
Talvez seja uma hora de meditação
Para acertar o tal calendário parado
E presságio profundo uma comoção
Não torne esse vate tão amargurado.
E horas vazias de dias parados são
Próprias para esquecer o passado.
Próprias para esquecer o passado.
Poeta amigo Jair, tu tens o dom de poetizar com sabedoria e maestria momentos e sentimentos que vão no âmago do Ser.
ResponderExcluirPois é poeta, não estamos livres das horas vazias.
Um abraço. Tenhas uma semana composta por horas cheias.