sábado, 27 de setembro de 2014

Quando a morte chegar

Quando vier a morte que seja indolor
Que venha em meu leito ou onde for
Que seja comum esse dia derradeiro
Como comum fora meu dia primeiro.

Que seja para sempre e nunca mais
Esse evento que a todos torna iguais
Pois para morte não há hora e lugar
E depois de morrer não vamos voltar.

Consolo, com a morte se vão os medos
Acabam-se, por outro lado, os enredos
Aquele que descansa nada mais sente.

E mesmo não sendo em vida um santo
Ele sempre deixa uma mãe em pranto
A lamentar, amar e sofrer eternamente.

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