segunda-feira, 16 de maio de 2016

Caminhando ao vento


Durante aquela cruel ventania
Uma firme mão a filha conduzia
Manhã vinha serena clareando
Juntas mãe e filha caminhando.

Feliz e descontraída a menina
O que para mãe era feliz sina
Iam indiferentes àquele vento
Apreciando unidas o momento.

As alegres sombras alongadas
Mostravam esguias silhuetas
Horizontais na rua pousadas.

Como fora longas ampulhetas
De mãe e filha mancomunadas
A fim de parecerem estatuetas.



2 comentários:

  1. meu amigo poeta, fotógrafo, cronista, sonetista Jair. Belo trabalho. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.

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  2. Lindo!
    Me fez lembrar minha mãe, e os tempos em que caminhávamos pelas ruas petropolitanas.

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