domingo, 22 de maio de 2016

É o caminho

Poesia é gasolina e vate é o motor
Ambos caminham juntos até na dor
Nas terríveis insones madrugadas
O poeta sequer respeita as paradas.

Continua alumbrado, vivaz, fluente
Fixando versos que saem da mente
Até quando a luz do dia amanhece
E aurora da vigília os dedos aquece.

E assim se repete todo santo dia
Pois poesia não tem hora marcada
Há que poetar na tristeza e alegria

Sem contar com condão da sua fada.
Vai poeta, seque sozinho e sem guia,
Como se dores da alma fossem nada!

Um comentário:

  1. Muito bonito! Os poetas escrevem melhor na dor, não? Ou melhor: no sentido das emoções, as que mostram tristezas, desapontamentos, frustrações, sonhos acabados. Acho que os habitantes do planetinha são mais propensos 'à baixas' embora corram como doidos e desatinados atrás do supérfluo. E no virar dão com os murros...ainda não foi encontrado o meio-termo. As dores da alma são longas.
    Abraço, Jair!

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