terça-feira, 1 de agosto de 2017

Dormir

Na calada da noite, súbito, desperto
Não sei se ruído estranho tenha ouvido
Um som perturbador deverá ser, por certo
O qual me assustou parecendo um alarido.

Porém, aqui tranquilo, deitado e coberto
Como nas sombras estivesse submergido
Eu naufrago neste profundo sono aberto
Já com meu emocional restabelecido.

Uma noite, em geral, não é má ou boa
Apenas lapso entre o anoitecer e aurora
Se bem dormida para ela teço uma loa

Pois, então nos braços Hipnos vou-me embora
Aguardando vou enquanto o tal tempo se escoa
Para levantar por certo não tenho hora.

2 comentários:

  1. Caro vate Jair, houve uma época em que acordava no meio da noite e ficar a contar carneiros, inutilmente, mas faz muito tempo; tanto tempo que eu ainda era jovem.
    Um abraço. Tenhas um ótimo dia.

    ResponderExcluir
  2. Pois eu tenho problema de insônia, que coisa pavorosa, ainda não descobri a razão. Nem tenho mais carneirinhos que me aguentem, mas também tem o lado positivo, já rendeu boas crônicas...
    Abraços!

    ResponderExcluir