terça-feira, 8 de agosto de 2017

Homem comum

Por favor, não quero parecer o primeiro
Porque, ao pódio nenhuma força me chama
Deste duro chão sou simples prisioneiro
Da árvore mundo uma miúda rama.

Não sou nem o mais capaz, grande ou ligeiro
Porém, também não, o que rasteja na lama
Contudo, sou encontrado no Planeta inteiro
Consueto, o normal sobre mim se derrama.

A lenda sobre minha pessoa nada diz
Na construção da pirâmide, fui operário
Mas toda a civilização, assim eu a quis.

Eu não tenho data festiva no calendário
Embora, todo o imenso trabalho que fiz
Eu o homem simples, comum, ordinário.

Um comentário:

  1. Meu caro amigo poeta Jair, somos os construtores do mundo.
    Belo soneto. Um abraço. Tenhas um ótimo dia.

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