Quando de manhã acordo
E sinto aroma das flores
Percebo que estou a bordo
Desta nave de candores.
Agradeço o mundo ledo
De florestas e de ninhos
Que nunca guarda segredo
Do canto dos passarinhos
Pois enxergo só candura
No voo da passarada
Que sobe àquela altura.
Sou errante da estrada
E sem alguma frescura
Que fere o ar com risada.
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