Todo poeta é um bobo, vive sonhando,
e o caminho das estrelas é sua via;
onde vai sem questionamento: até
quando?
e se fosse diferente como seria?
E no silêncio absoluto segue
escutando,
estrelas! Que, diz ele, estão em
romaria;
seguem no cosmos, aglomeradas em
bando,
vão fazendo algazarra o poeta diria.
E lá com seus botões: no solo raso
sigo,
prestando toda atenção neste chão
também,
sem que repare nalguém andando
comigo.
Mas, neste Planeta, todos vão como
vêm,
bardo rola como pedra, não tem amigo,
porém, ouve as estrelas quando lhe
convém.
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