terça-feira, 27 de maio de 2014

Homo stultus

A vida é igual ao que fazemos dela
E se ela nos oprime e desconforta
É porque pusemos bunda na janela
E vida que temos entrou pela porta.

Criamos nós a tal pirâmide social
Na qual todos ocupamos um lugar
Que é a chamada civilização, afinal
Onde cada um tem direito de berrar.

Mas esse rolo compressor é a liça
Que põe Homo estultus no caminho,
Eivado este de trampas e injustiça,

A cada esquina a cada escaninho.
Onde não poderá haver preguiça
Onde se luta quase sempre sozinho.

Um comentário:

  1. Amigo poeta Jair, dizes com teu fazer poético peculiar o dilema do homem diante do lobo do homem e do comodismo de outros homens...
    Um abração. Tenhas um bom dia.

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