domingo, 4 de maio de 2014

Noite


A noite, afirmam, é mau conselheira
Ela, os enganos do homem esconde
Pra que vejamos sua face verdadeira
Há que procurar muito, não sei onde

A noite, confirmam, morre silenciosa
Quando o sol amanhecente a ilumina
E nunca se mostra um pouco curiosa
Sobre dia que nasce e qual sua sina

E conforme deve ser, sempre escura
Vagarosa, triste, misteriosa e fluente
Por todo o tempo que tão pouco dura

Não se preocupa a noite com a gente
Porque não a influímos nesta altura
Pois como o dia, ela É simplesmente.

Um comentário:

  1. Tenho medo da noite, dos fantasmas dentro de mim, dos silêncios de fora e dos gritos de dentro...rs me inspirou.Abraços poeta. Bom domingo pra vc e família.

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