segunda-feira, 5 de maio de 2014

O jardim


Confesso, tenho olhos de jardim
No qual nasce flor e voa inseto
Borboletas aqui pousam em mim
Sem se importar com meu veto.

Flores ingênuas são tão prosas
Como gerâneos e lindas rosas
Em meus olhos como moldura
Fazem deles gloriosas pinturas

E aqui também há erva daninha
Que é vivo ônus que se instala
Onde há plantas ela se aninha

E se deixar até jardim ela abala
E diz, essa plantação é minha,
Quando quero pássaro se cala.

Nenhum comentário:

Postar um comentário