Ah, essa
ânsia de agarrar nadas
Como deixam
as mãos cansadas
Porque essa
imensidão de vazios
São
autênticos fluxos corredios.
Há um
querer inocente e secreto
Há certo
apego ao evento concreto
Que sentir
com os dedos nos faça
Assim
colocar as mãos na massa.
Porém a
efemeridade gera ilusão
Que aquilo
que nos cerca existe
Que, se
quisermos, estará à mão.
Contudo, a
realidade não assiste
Porquanto
verdade é outro senão
Que a tudo que queremos resiste.
Que a tudo que queremos resiste.
Pois é amigo Jair, teu soneto bem trabalhado retrata o princípio de Maia, a ilusão do mundo visível. Muito bom!
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas um bom fim de semana.
Ah, o frio também chegou na tua cidade? Pois aqui em Porto tá vindo um friozinho gostoso!
O frio chegou, sim!
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