Podemos
ouvir as batidas do coração
Entrar por
uma, sair pela outra orelha
Porém o
branco barco da respiração
Como
cavalos, relincham para ovelhas
Entretanto
com um estrondo obscuro
Vi
assustarem-se muitos fantasmas
E uma
sombra deixou o mundo escuro
Inundou o
pântano aquele ectoplasma
Ficou
inerte ali tudo de vivo que havia
Partiu em
duas partes o campanário
Enquanto a
pedra de musgo se partia
O mar antes
da aurora era um aquário
No meio das
águas caudalosas sorria
Caindo e levantando, ignorante otário.
Caindo e levantando, ignorante otário.
Amigo poeta Jair, passando por aqui para apreciar teu soneto. Um abraço. Tenhas um bom dia.
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