O muito pouco que
te resta de vida
Neste corpo decrépito
e carcomido
Deverá aproveitar
à maneira devida
Tudo que seja ou
deveria ter sido.
Sei que aqui
estás só de passagem
E nada que viste
aproveita na morte
O corpo que vai
não leva mensagem
E para o inferno
não há passaporte
Pois a morte
desobriga-nos da lida
E com o corpo se
vai a existência
Se você foi
bondoso causará ferida
Se estudioso foi,
perderá a ciência
E por você,
sofrerá pessoa querida
Mas, o que fazer? tenha paciência.
Mas, o que fazer? tenha paciência.
Amigo Jair, teu poema trouxe a lembrança da música "Canto para minha morte" de Raul Seixas.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma ótima semana.