O que fazemos nós sobre isso tudo?
Sobre as guerras que destroem vidas
Tremendo horror que nos deixa mudos
Sobre miséria e abandono infanticidas?
Filas na saúde e descaso aviltantes
Nas ruas insegurança e bala perdida
E mortes por inanição a todo instante
Quando para os cães abunda comida?
Enquanto alguns raramente comem
E outros engordam redondamente
As proteínas para os pobres somem
E os abastados não ligam prá gente
Porque homem é o lobo do homem
E amor por semelhante jamais sente.
E amor por semelhante jamais sente.
Pois é amigo poeta Jair, realmente vivemos um mundo de discrepâncias enormes. Infelizmente, não podemos fazer muita coisa, exceto, lançar nosso grito angustiado através da escrita. Um abraço. Tenhas uma boa sexta-feira.
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