domingo, 20 de julho de 2014

Vivendo

Nunca se vive demais para ser sábio
Mais fácil velho apedeuta se tornar
E besteiras emanam do nosso lábio
Em qualquer hora em qualquer lugar

Viver bastante apesar da caquexia
Pode ser bom, mas talvez tormento
Ser um velho procurando a alegria
É provar que se tornou rabugento

Viver muito mas de modo ocioso
É como jogar no lixo o melhor da vida
Porque o existir já é maravilhoso

E viver é como andar numa avenida
Ou talvez degustar prato saboroso
Prevendo que um dia acabará a lida.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, viver, eis a grande aventura humana!
    Um abração. Tenhas uma linda semana.

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