domingo, 25 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico Ao adeus


Um dia companheiro vai embora
Mexe profundamente na relação
Segue um enquanto outro chora
Opresso, com vácuo no coração.

Nunca será tranquilo dizer adeus
Toda vez alguém sairá perdendo
O melhor será estar com os seus
Amor é amizade com um adendo.

Ora, adeus é evento sem sentido
Alguém perde e ninguém ganha
Deixa aquele que fica desabrido.

Então a perda um tanto estranha
Unindo só no que poderia ter sido
Sai aquele, outro não acompanha.

3 comentários:

  1. Querido amigo poeta Jair, tenho dito aqui, que tu fazes poemas sobre tudo, ou quase tudo. Teus poemas, realíssimos, nunca vazios, sempre transmitem uma mensagem adrede à alguma situação existencial. Então, hoje, poema ao Adeus veem corroborar a minha realidade, pois estou indo ao sepultamento de um primo, quase um irmão, o qual faleceu ontem.
    Um abração. Tenhas um ótimo domingo.

    ResponderExcluir
  2. Obs.: o erro na grafia do verbo vir ocorreu em face da dedografia. Repeti a letra "e" sem perceber.
    Um abração.

    ResponderExcluir
  3. Um Adeus dói sempre, mas há situações em que ambos acabam por ficar a ganhar, embora não o pressinto nesse momento.
    Belo soneto, Jair!
    xx

    ResponderExcluir