sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico Rosa sangue


As rosas são puras por definição
Respeitando regras pela tradição
Elas se definem nas suas cores
Gravitam coloridas onde tu fores.

Regras por seu lado e sua função
Assinalam um rumo, uma direção
E quando chega o período certo
A rosa então terá o corpo liberto.

Sem fugir daquilo que é prescrito
Regulamenta o seguir dessa vida
O corpo da rosa pois dá seu grito.

Sangra vermelho a rosa fendida
Assume a cor que seria um mito
Sabendo que é viagem só de ida.

3 comentários:

  1. Olá, Jair! Sem dúvida alguma, o "Rosa sangue" é um belíssimo soneto, mas, sem falsa modéstia, lhe digo que aprecei muito mais o que deixaste no teu comentário sobre o meu Conto; foste brilhante, além da lisonja que a mim proporcionaste. Obrigado de coração.
    Um forte abraço.

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  2. Como tenho dito, amigo Jair, tu és poeta de qualquer tema; que precisa apenas de uma palavra para criar belos poemas, como este, por exemplo.
    Um abração. Tenhas um ótimo fim de semana.

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