Porquanto
nós, os óculos dependentes
As vezes
nos damos conta do quanto
Ficamos à
mercê deles bem de repente
Se os
deixamos pois em qualquer canto.
E é difícil
concordar ser mero cegueta
Portanto a
nós tolhe até certa vaidade
Preferimos
fazer número de opereta
A admitir
uso de tais lentes na verdade.
Porém nos
cobra falta de visão a idade
Sem que
esse fardo possamos driblar
Então vamos
carregados de humildade
Caminhando
e tateando bem devagar.
Mas o que
vale mesmo é a liberdade
De andar
pelo Planeta sem reclamar.
É!... Não importa sermos ceguetas de visão, importa enxergar com o sentimento...
ResponderExcluirÉ brabo se acostumar com essa ferramenta ocular.
ResponderExcluirTeu escrito disse tudo.
Abraços e um ótimo ano!
Caro amigo poeta Jair, versejador de qualquer tema, pois eu também sou cliente desta ferramenta, pus meus primeiros óculos aos trinta anos e não parei mais. Inicialmente era para longe, depois, mais tarde, veio o braço curto; ai era um tira um e coloca outro, e perde este e não acha o aquele, até adotar a solução através do multifocal. Faz uns dez anos que tiro os óculos só para dormir.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa noite.