Porém se uma dor
profunda existe
Ou o mundo nenhum
alento lhe traz
Este não é evento de
algum chiste
Mas sofrimento que lhe
tira a paz.
Assim a dor que pesa e
desanima
À existência oferece
algum perigo
Algumas mentes também
desatina
Na verdade será
malévola, eu digo.
Gostemos dessa angústia
ou não
Única maneira de nos
acautelar
Será ignorarmos ódio e
tentação.
Também uma vida reta e
regular
Influirá na nossa
melhor reflexão
Ainda que vivamos mais
devagar.
Olá, caro amigo poeta!
ResponderExcluirTeu expressivo soneto me levou à reflexão: sentir angústia é por demais doloroso; sensação profunda e oca que cava o peito...
Sou-lhe grato pelos elogios lisonjeiros ao referiste sobre minha última obra e foi-me ainda mais honroso saber que lês um livro meu; honrado, confesso, porém muito apreensivo na expectativa de que lhe seja do agrado.
Abraço, amigo!
Com certeza amigo poeta Jair, uma vida retilínea, ainda que mais simples, cômoda, mas desapegada, dará bons frutos e nos distanciará do ódio, da inveja; sentimentos que corroem o emissor dos mesmos.
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa semana.
Ninguém gosta da angústia, no entanto a angústia não é por vezes, senão o resultado de uma profunda lucidez.
ResponderExcluirQuanto ao ódio, apenas corrói quem o sente.
Belo soneto, como sempre, Jair.
xx