segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Soneto-acróstico À angústia

Porém se uma dor profunda existe
Ou o mundo nenhum alento lhe traz
Este não é evento de algum chiste
Mas sofrimento que lhe tira a paz.

Assim a dor que pesa e desanima
À existência oferece algum perigo
Algumas mentes também desatina
Na verdade será malévola, eu digo.

Gostemos dessa angústia ou não
Única maneira de nos acautelar
Será ignorarmos ódio e tentação.

Também uma vida reta e regular
Influirá na nossa melhor reflexão
Ainda que vivamos mais devagar.

3 comentários:

  1. Olá, caro amigo poeta!
    Teu expressivo soneto me levou à reflexão: sentir angústia é por demais doloroso; sensação profunda e oca que cava o peito...
    Sou-lhe grato pelos elogios lisonjeiros ao referiste sobre minha última obra e foi-me ainda mais honroso saber que lês um livro meu; honrado, confesso, porém muito apreensivo na expectativa de que lhe seja do agrado.
    Abraço, amigo!

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  2. Com certeza amigo poeta Jair, uma vida retilínea, ainda que mais simples, cômoda, mas desapegada, dará bons frutos e nos distanciará do ódio, da inveja; sentimentos que corroem o emissor dos mesmos.
    Um abraço. Tenhas uma boa semana.

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  3. Ninguém gosta da angústia, no entanto a angústia não é por vezes, senão o resultado de uma profunda lucidez.
    Quanto ao ódio, apenas corrói quem o sente.
    Belo soneto, como sempre, Jair.
    xx

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