De saco cheio,
esperando a tal primavera
Que deverá, depois
deste inverno, chegar
Sai de vagarinho, como
lento viera
É seu plano, pra no
verão não azarar.
E cada estação fez
aquilo que pudera
Alguma quer frio,
outra calor e brilhar
Mas quando uma chega a
outra já era
Uma nos traz ventos, a
outra mexe no mar.
Para mim, toda estação
tem lá sua graça
Pouco se me dá que
assado ou assim
Porque cada uma o seu
espírito traça.
Dizer quero inverno
bem longe de mim
Porque é uma estação
feia, sem graça
É uma constatação
burra e tão chinfrim.
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