sexta-feira, 1 de julho de 2016

Nós robôs


Olharmos para robotização convém
Aos poucos nos parecemos ciborgues
Futuro de nós robôs avariados advém
Cujo destino é sucata e não morgue.

Seremos meio máquina e meio gente
Nosso cérebro tomando as decisões
E a máquina escrava completamente?
Não sabemos, e aí reside os senões.

Devemos portanto acumular medo?
De um dia máquina rebelde nos matar?
E passar então, a escrever o enredo?

Acho que não há por que se preocupar
Se houver perigo, pressionemos o dedo
Naquele providencial botão de desligar.

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