Não me pergunte o que é essa tal
cultura,
a qual varia em conteúdo e também nome;
e que toneladas de neurônios consome,
contudo, que pela nossa existência dura.
Esse ente quase sempre objeto de
procura,
e, quando encontrada, tal coisa jamais
some;
independe de verbo, adjetivo e pronome,
traduz em nossa existência toda ventura.
Dizemos, frascos menores, grandes
venenos,
mas a cultura, sequer ocupa espaço,
porém importa saber mais ou saber menos.
Que distingue homem culto de homem
crasso,
uns, próceres, outros de saberes
pequenos,
os quais passarão e sequer deixarão
traço.
Meu amigo poeta Jair, mais um belo soneto dissertativo, reflexivo, educativo, (desculpe a redundância), cultural, etc. Vossa caixa de ferramentas e por demais ampla. Não me resta outra alternativa senão aplaudir. Um abração. Um ótimo fim de semana.
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