Miúdo e calmo
segue o córrego dolente,
marulhando
escorre sutil, como quem chora;
e nos
remansos, como a descansar, demora,
mas dos óbices
do caminho se ressente.
A chuva obriga
a jogar alguma água fora,
pra amenizar a
força de sua corrente;
já agora, mais
largo, bem longe da nascente,
as margens
plácidas sua força devora.
Agora seu
formato antigo é lembrança,
flui mais
rápido e onde corre causa clamor,
porquanto,
cada vez, mais ousado se lança.
Um rio será
ser vivo sempre, onde for,
corrente
aquosa expressiva, que não cansa,
responsável
pela flora e pelo verdor.
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