Nas nuanças deste vernáculo me enfronho,
sem medo de construir mero bestiário;
deslindando a plenitude do imaginário,
espero, no fim, um resultado não bisonho.
Muitas vezes, termos novos deixam o armário,
e, com eles, minhas besteiradas deponho;
no meu mundo, entre a realidade e o sonho,
poema nem bom nem ruim, pelo contrário.
Só que, a paisagem de minha janela é imensa,
além do horizonte, bem maior que o mundo,
sem pragmatismo alcançando certa utopia.
Livre de superstições, e longe da crença,
explorando um vocabulário mui fecundo,
compondo aquilo que no verso caberia.
Soneto muito bom, meu caro amigo poeta Jair. Realmente, vosso vocabulário poético é bastante fecundo. Um abraço. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluirTambém gostei, e muito! Sempre.
ResponderExcluirCriatividade, belas ideias, ritmo e muita verdade dita é o que nunca faltou nestes teus belos sonetos! Quantas verdades já não li nos teus versos?!
Abraços, amigo Jair, boa semana!