Láurea lhe devemos
pela vasta obra
O talento pujante que
até bota banca
Representa a
criatividade que sobra.
Belas pois são as
ideias que escreve
Espalhando estrelas
por onde passa
Lamentar tão somente
sua vida breve
Ainda que tudo que
criou nos enlaça.
Espanca legou-nos
mundo mais leve
Sem desesperanças e
sem espinhos
Por aquilo que
deixou, a gente deve
Alçá-la a aurora de
nossos caminhos.
Nunca uma poeta tão
criativa já se viu
Com alumbramento que
jamais a traiu
Apenas deste mundo
ele se despediu.
Caro amigo poeta Jair, justa homenagem a esta monumental poeta. Digo poeta, porque fico com a sensação, sem querer discriminar, que a palavra poetiza reduz o tamanho desta poetiza ímpar.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo dia.
Tem razão, Dilmar,
ResponderExcluirNos anos setenta, as chamadas feministas, reivindicaram algumas alterações no tratamento às mulheres. Entre as alterações, poeta ao invés de poetiza. Eu aceito.
E como é portuguesa, louvo duplamente a tua homenagem: pela nossa enorme poeta e pelo belo soneto que lhe dedicaste.
ResponderExcluirBJO :)