E como querer a efemeridade da flor
Sei que teus olhos fugazes são tudo
Tento não beber esse tal cálice da dor
Eternizando o meu vir a ser, contudo.
Sei perfeitamente disso, meu amor
Tens na luz dos olhos todo conteúdo
E eu me perco neles, seja como for
Ultraja-me querer-te, e não me iludo.
Sob a dialética da crisálida provisória
O devir como deve ser, apenas sonho
Longe da realidade, somente história.
Hoje entretanto a seus pés me ponho
Ontem acabou o sentimento de glória
Só restou este ser humilhado, bisonho.
Nem sei o que dizer, meu caro amigo, exceto, que tem a medida certa para qualquer tema. Um abraço. Tenhas uma boa tarde.
ResponderExcluirCorreção verbal: tens a medida certa.
ResponderExcluirPerfeito, tocante.Um pouco triste, mas belo.
ResponderExcluirAbraços.