Tempo amarela folhas da vida
Ficando apenas o palimpsesto
Como se existência transferida
E tudo o mais é somente resto
Ficam transtornados os espaços
E somente restam lembranças
Do que sabíamos vemos traços
Como da menininha de tranças.
Atestam as rugas de meu rosto
Que sou portador de certa idade
Mas pior a vista, melhor o gosto.
Sem abrir mão de toda vaidade
Ainda me sinto bem predisposto
De encarar de frente a verdade.
Caro amigo poeta Jair, saudades, lembranças, recuerdos; eis a nossa história. Um abraço, meu poeta sonetista.
ResponderExcluir