quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Ao mestre

Alguns poetas excedem, estão mais além
Mário Quintana é um desses, ele é o cara
Álacre quando quer, e muito sério também
Refulge, resplandece como fora gema rara.

Inquieto e perspicaz, assim como ninguém
O que escreve, compõe, sua palavra aclara
Quando quer, sua genialidade sempre vem
Um soneto culto e genial cabe na sua seara.

Instigante seu modo de pensar, sua poesia
Nenhum tema de sua perspicácia escapa
Talvez uma seriedade mesclada de alegria.

Assim, vai Quintana traçando o seu mapa
Nem pensar quando este poeta não existia
Afirmo, na pura arte lírica, o poeta é papa.

Um comentário:

  1. Era um poeta filósofo! Aprendi a gostar muito de poesia com ele, quando tive o privilégio de escolher um de seus livros, e faz tempo. Era tão simples, tão direto, tão verdadeiro! Era o mestre, concordo.
    Abraços, amigo.

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