Apenas sossego a perereca queria
Pousada modestamente numa flor
Que a chamasse de rela, rã ou jia
Nunca lhe causaria a mínima dor.
Na mata entre os galhos ela vivia
Entre batráquios a menor rãzinha
A qual vive à noite e dorme de dia
Que vaidosa nunca perde a linha.
Porém se um grande anuro seria
Nem sequer havia pensado nisso
O negócio é manter-se na alegria
Para nunca desvanecer seu viço.
E se conseguir ser tema de poesia
Não há motivo para cair no sumiço.
Eta rãzinha dengosa, meu caro amigo Jair. Um abraço. Tenhas um ótimo fim de semana.
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