Quando
do rio, as águas passadas
Deixa
um vazio na fonte que chora
Será
como acordar e não ver nada
Será
como ter tempo sem ter hora.
Porque
rios que vão dar ao oceano
São
como olhos chorosos de amor
Que
lembram o recente desengano
E
que dão azo ao virtuoso rimador.
Contudo,
vejo águas do rio correndo
Só
então permito meus olhos secar
Para
apreciar os poentes morrendo.
Todos
os rios vão para algum lugar
Onde
por certo acabam nascendo
Não mais chora, volta então cantar.
Belo momento lírico, belo soneto, meu caro amigo poeta Jair.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma ótima semana.