Recolher da
aurora alguns pedaços
E unir com
fragmentos de pura luz
Depois
verificar que não há traços
De vivaz
relâmpago que nos seduz.
Se eu chovo a ninguém interessa
Minha chuva
molha o espantalho
Chover como
chovo é bom à beça
Depois me
recolho ao meu galho.
Vejo os relâmpagos nessa vidraça
Mesmerizado com
tanta ousadia
Não há qualquer
coisa que eu faça
Pra diminuir
esta cruel melancolia.
Linhas imaginárias a chuva traça
As quais vou
percorrer algum dia.
Gostei dessa metáfora!
ResponderExcluirSe é que vi pelo ângulo certo. Bem que diziam que da cabeça do Juiz e da barriga de uma grávida, nada pode se prever; já pode, então diria que do juiz e da cabeça dos poetas nada pode se prever rsss Mas que ficou bonito, ah ficou!
Bom domingo, Jair.