quinta-feira, 20 de abril de 2017

Um ignóbil Molusco


Me solidarizo com o grande pau dágua
Que todos os dias externa sua mágoa:
“As mídias ficam dizendo que não presto”
“Mas, de todos que conheço, sou o mais honesto”.   

Portanto, penso cá com meus velhos botões:
Quem será então o grande rei dos ladrões?
A cisma com a dúvida em mim se acumula
Será que esse que fala não é o bebum Lula?

Como presidente, foi excelente poltrão
Roubando e deixando afanarem de montão
E agora, no ócio, vai vivendo meio ao léu.

Tanta maracutaia fez que agora é réu.
Antes, seria um bêbado meio patusco
Hoje é remedo dum patético molusco.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, mas o homem ainda é adorado por uma galera. Outro dia, inclusive, ouvi alguém chamá-lo de pai dos pobres...
    Que país é este, meu Deus?
    Um abração. Tenhas um ótimo feriadão.

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