Sou marginal, poeta, artista peregrino
Luto contra a tirania de minhas falhas
E há no caminho recônditas muralhas
Convidando-me cometer um desatino.
Porém, muitas vezes, não passo de menino
O qual, ainda, sequer faz jus a medalhas
Virgem de pelejas, confrontos e batalhas
Mas vivendo como fora algum paladino.
Porquanto a vida é como água corrente
Brava, que um dia levará a sepultura
Da maneira como a natureza consente.
Ao término, onde não haverá formosura
Tampouco haverá bondade tão somente
Eis que não existe mal que pra sempre dura.
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