Genial, se como
queremos, tudo fosse
E, cada coisa,
mesmo todas, detalhadas
A observar, nossas
mentes extáticas, pasmadas
Então o mundo, a
nós, pareceria um doce.
Porém, isso
implicará em sempre vencer
O mais das vezes,
nossas mãos manietadas
Ávidos, perdemos
saborosas bocadas
E acredite, nunca
ninguém vai se condoer,
Contudo, haverá
conformidade na morte
O que não é
afirmação animadora
E tampouco o mapa
da busca do tesouro.
Vida, linha
inconsútil, não existe corte
Igual como todo o
duro caminho a fora
Só que de contorno
áspero e duradouro.
Caro amigo poeta Jair, parabéns pelo soneto. Teus poemas são todos muito bons, mas ficam ainda melhores e mais profundos quando tu poetizas sobre a filosofia existencial. Um abração. Tenhas uma ótima semana.
ResponderExcluirBoa tarde, querido amigo Jair,
ResponderExcluiràs vezes, me pergunto, o porquê de tudo não ser bem certinho, a felicidade fosse sempre presente em nossa vida, que não precisássemos pensar na morte e nem no amanhã.Em seu soneto maravilhoso, penso que se isso fosse possível a nossa existência não teria propósito, como você bem nos fala em suas palavras.Como sempre texto para se refletir sobre a vida .... Abraço!
Exatamente como disse o Dilmar: você fica melhor quando fala na existência, nas reflexões mais profundas, no temas que nos fazem mergulhar nas dúvidas, nos temores... Penso sempre, mas não perco a alegria. Meio incompreensível, não? Quisera ter a felicidade sempre, mas isso não existe. Então...à luta!
ResponderExcluirAbraço, amigo!