Juntas duras, dores e
pelanca caída
Vésperas de ficar
horizontal na mesa
Sendo que é na farmácia a
maior despesa
Fazer com cuidado, numa
justa medida.
Velhice, uma alma já
quase ascendida
Desta vida descobrir
aquela crueza
E caminhar pela rua a
maior dureza
A cada dia um pouco menos
de vida.
E jamais usar uma cueca
apertada
Esquecendo-se que houve
dias de glória
No inverno, não esquecer
gola levantada.
Lembrando muitas vezes da
longa jornada
Mas esquecer até que
tivera memória
Sentado na varanda, vida
sossegada.
Meu caro amigo poeta Jair, são os infortúnios da idade, muito bem elencados neste soneto perfeito. Um abração. Tenhas uma boa tarde.
ResponderExcluirOi Jair
ResponderExcluirAí, a gente não pode tomar sol, pois a pele fica fina, vamos mais a médicos do que supermercado,farmácia e plano de saúde, os preços são um absurdo.
Diante de tudo isso feliz daquele que envelhece, sabe que sua vida foi de glamour e tem "causos" para contar aos netinhos.
Fique com Deus, pois já estamos pertinho do céu, agora quem tem mágoa no coração vai ter que sofrer um pouquinho mais aqui nesse inferno chamo Terra.
Tenho uma ótima tarde
Lua Singular
Pera!!! Vocês estão meio pessimistas, tem um período de adaptação que a vida vai dando na medida em que nossa jovialidade vai indo. Tem coisas boas, uma maturidade, uma compreensão, uma resignação sem dor que vamos passando. Acham que os jovens estão com tudo? Só fisicamente que um ser humano interessa? Penso um pouco diferente...Nenhum de nós tem 95 anos!
ResponderExcluirAbraços e saúde pra todos.