Vate deambulando por sendeiro,
libando gole a gole seu viver;
entrega-se ao lirismo por inteiro,
quer desfrutar tudo antes de morrer.
Talvez lhe venha verso derradeiro,
antes de seu existir anoitecer;
bastando para isso ser verdadeiro,
sem que ao modismo tenha que ceder.
O bardo alumbrado porém contrito,
tudo que faz, é somente pensar,
entra em comunhão com infinito.
Compõe um poema, talvez invulgar,
que a existência não cause conflito,
esperando este Planeta salvar.
Eu acho que a melhor coisa nesse momento conturbado é mergulhar na poesia, nos pensamentos, ocupar a mente com coisas nossas.
ResponderExcluirAbraço, um ótimo fim de semana!