sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O exame


Há muito um exame se impunha
Porque recomendava sua idade
Levar o dedo com aparada unha
No virgem reto em profundidade.

Resignado, procurou um doutor
Pra sua velha próstata examinar.
Você não vai sentir alguma dor,
Quando o seu esfíncter relaxar”.

Deitou-se na maca, ficou quedo
Numa mansidão frouxa profunda
Mas ao ver aquele imenso dedo
Ficou sua cabeça em barafunda,

E acometeu-lhe um justo medo
Daquilo deflorar sua bela bunda.

4 comentários:

  1. Também és um pândego com as palavras caro poeta Jair, mesmo as sérias, tratando com leveza e humor...os homens morreriam menos que as mulheres (rs) se fizessem exames rotineiros,como normalmente as mulheres fazem...mas deflorar a bela bunda como final do poema, é bem engraçado (eu acho).

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  2. Caro amigo poeta Jair, parece que li o comentário do teu xará Jair, antes lê-lo, pois ia começar a digitar meu comentário, quando levantei e deparei-me com o texto do Jair e então decidi fazer minhas as palavras dele; portanto subscrevo o comentário do nosso amigo Jair Machado.
    Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.

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  3. texto falho, quis dizer: levanteis os olhos...
    Obrigado.

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