terça-feira, 15 de dezembro de 2015

À luz do sol de raios fúlgidos

Uma tênue esperança que aqui existia
Moeda de troca que anunciava o futuro
Agora corroída pelo deboche/algaravia
Nada mais resta daquele porto seguro.

Ontem sorrisos, pois esperanças havia
Inclusive dissipava-se medonho escuro
Tudo, como Mariana, virou pornografia
E o vale que era Doce, tornou monturo.

E aquele molusco que era um proletário
Saiu-se muito bem nesta sua existência
Confundindo seguidores, já é milionário.

Um sol com seus raios de benemerência
Refulge somente em Brasília, seu otário
Aqui no mundo real, pobreza e violência.

Um comentário:

  1. Texto poético excelente! Crítica político-social extremamente profunda. Obrigado por escrever!

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