Poeta, por que tantos
versos escreve,
Por que como outros essa
vida não vê,
Então, rasgar
pergaminhos se atreve,
Pensando que tudo no
mundo é você?
Respondeu a fitar-me
nos olhos, atento:
Pois para não chorar de tristeza, versejo
Então, minhas palavras
se vão ao vento
De tal forma que nunca
mais eu as vejo.
Sou aquele que por
aqui passa apenas
Que, no fundo, somente
fujo da morte
E minhas conquistas
são tão pequenas.
Na verdade não tenho
sequer um norte
E como eu pelo país
existem dezenas
A fugir dos mistérios
com alguma sorte.
Caro amigo poeta Jair, acho o fazer poético é a nossa tábua de salvação, nosso norte, ainda que por breves instantes.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas um ótimo dia.
Felizes dos poetas que colocam suas questões escritas com leveza, que se distanciam dos problemas (muitas vezes) através de uma escrita bela e sonhadora.
ResponderExcluirAmigo Jair, desejo a você e sua família um Natal como você deseja e merece, Natal de amor e de paz. E para 2016 muita saúde, inspiração e que a interação entre os amigos blogueiros continue se fazendo presente como até hoje. A amizade, mesmo virtual, pode ser tão proveitosa e sincera como a amizade real. Só depende do caráter das criaturas que habitam o planetinha (rs).
Muito obrigada por sua participação e comentários em meu blog no ano que está se indo.
Grande abraço, amigo.