Acordada e insone a noite se questiona:
Ninguém para apreciar estrelas comigo
Os grilos até encerraram sua maratona
Infeliz me sinto, nem mesmo um amigo.
Tenho que acordar o sol, mas não agora
Então para passar o tempo o que resta?
Fazer de orvalhos soníferos, um coquetel
Ou assumir que minha insônia é honesta?
Ironia é que até o girassol está dormindo
Deixando-me só com caixa de lápis de cor
Ouço o corvo negro bem devagar saindo
Recordo-me que existência é sempre dor.
Meu abajur constrói aquele arco-íris lindo
Imperativo depois que esta Selene se por
Rápido me despeço; boa noite estou indo.
Caro amigo poeta Jair, poeta por excelência, que poetiza sobre qualquer tema, daí que tudo é pretexto para um bom poema.
ResponderExcluirUm abração. Tenhas uma boa noite.