segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Sinistrose

A noite com aquele silêncio sinistro
Parece um caleidoscópio de medo
Existe fantasmas em mim, registro
Que só vão embora amanhã cedo.

Os fantasmas se revelam num grito
O qual confunde o silêncio de fora
Na minha cama permaneço contrito
Até que a fantasmagoria vá embora.

Minha noite é um verdadeiro horror
Porque, não sei, permaneço na cama
Sei que tenho demônios no interior.

Portanto esse é meu terrível drama
Que me acompanha seja onde for
Geralmente quando visto o pijama.

Um comentário:

  1. Caro amigo poeta Jair, na minha juventude cri numa teoria, meio maluca, que pregava a substituição de uma noite de sono por alguns minutos de meditação; cri em dita cuja sem exercitá-la, pois, certamente, isso não funciona na prática.
    Um abração. Tenhas um bom dia.

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