sábado, 5 de dezembro de 2015

Reticências


O amor ao estender-se pelo infinito
Usando na sua alma preciosa veste
Vai ouvindo pois o que esta tem dito
Indiferente que ao fazê-lo seja teste.

Nessa dança da tristeza inerente seja
Deixar penetrar na impossível brecha
Ou ser do bolo num momento a cereja
Aquela dor que no imo coração fecha.

Seguem então as reticências teimosas
A superar quem sabe tão escuros dias
Logo esse átimo não apenas de rosas
Mas algo isento de quaisquer poesias.

Assim, ainda que expectativas airosas
Sabemos que diferente disso não seria.

Um comentário:

  1. LÍRICO,MARAVILHOSO,MAGISTRAL SEU POETAR,QUERIDO AMIGO JAIR.

    AMO SEU BLOG!

    BEIJOS SABOR CARINHO E UM DOMINGO DE PAZ PROFUNDA

    DONETZKA

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